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Título original em japonês:  悪魔城ドラキュラ 蒼月の十字架 
Desenvolvedora: Konami
Lançamento: 04/10/2005
Distribuidora: Konami
Gênero: Ação/Aventura 
Suporte: 1-2 jogadores, multiplayer sem fio
Série: Castlevania 
Plataforma: Nintendo DS

Dawn of Sorrow prossegue o enredo encontrado em Aria of Sorrow, no qual o Dracula foi completamente derrotado e os seus poderes foram assumidos por sua encarnação, Soma Cruz. Com a ajuda de seus aliados, Soma consegue evitar o seu destino de se tornar o novo lorde das trevas; contudo, um culto é formado para trazer um novo lorde à vida através do homicídio de Soma, enquanto este é obrigado a reunir-se novamente com seus aliados para impedir que isto ocorra.
Vai Lendo!


Desde pequena sempre escuto falarem da série Castlevania, mas confesso que não me interessava muito. Uns anos atrás até baixei um dos Castlevania para o emulador de SNES que tenho aqui no PC, mas achei uma chatice. Como é que poderiam gostar de um jogo bobo, com um "bonequinho" feio que vai passando de fase em fase matando caveirinhas? Apesar de sempre alguém me falar sobre o jogo, nunca procurei pesquisar. Uma vez (faz uns 5 anos...) olhando uma revista de jogos do meu irmão li brevemente sobre Castlevania: Dawn of Sorrow, mas meu interesse maior era desenhar o Soma Cruz (porque tinha achado o desenho legal ¬¬). Meu desenho é este ao lado. Podem me zuar... pode não!

Bom, até que esses tempos meu irmão estava baixando roms de Playstation para jogar no Xbox dele (sim, isso mesmo). Aí ele baixou um tal de Castlevania: Symphony of the Night e me chamou para jogar um pouco. Falei pra ele que já tinha jogado uma versão para SNES e achei uma droga, mas aí, finalmente, ele me explicou a diferença do Simphony of the Night e me contou várias coisas sobre o jogo (como por exemplo: foi o primeiro da série a ter jogabilidade com elementos de jogos de RPG, foi o primeiro que tinha um mapa do castelo e que não era aquela coisa de passar de fase em fase, etc.). Pois bem, resolvi dar uma chance ao Castlevania: Symphony of the Night e em menos de 20 minutos jogando cheguei a uma conclusão: era um excelente jogo! Adorei!

Castlevania: Symphony of the Night

Não joguei muito o Castlevania: Symphony of the Night (mas pretendo jogar pra valer em breve), porque na hora resolvi conhecer a versão para Nintendo DS (meu DS vermelhinho me alegrando como sempre *o*). Comecei pelo Castlevania: Dawn of Sorrow, e simplesmente amei o jogo! A história é muito legal (depois de zerar ele resolvi ler vários artigos sobre a série Castlevania, pra poder entender melhor a ordem dos acontecimentos e toda a história que envolve a série), a jogabilidade é excelente, os gráficos são muito bons, assim como a trilha sonora e tudo mais!

Não vou explicar toda a história aqui, porque para entender melhor os acontecimentos de Dawn of Sorrow você tem que conhecer  a história do Aria of Sorrow. E pra ficar mais por dentro dos dois ou de qualquer outro Castlevania, você deve conhecer melhor a história da série, a ordem cronológica dos acontecimentos dos jogos e seus personagens principais (como Dracula, Death, Alucard, os Belmonts e por aí vai).

Soma Cruz no Dawn of Sorrow e o Soma Cruz versão do Aria of Sorrow. "A modificação do design tradicional, gótico e escuro dos personagens de diversos títulos anteriores da série a um estilo de anime foi uma escolha feita por Igarashi (produtor-chefe da série Castlevania), que queria levar o jogo a um público mais jovem, afirmando que tentou cortejar tal público com o estilo anime. Além disso, ele considerou tal modificação um teste para decidir se seria viável jogos futuros de Castlevania incorporarem o estilo",Wikipedia.

A sinopse no começo da postagem já explica a história desse jogo. Soma Cruz (o protagonista da história e o personagem que você controla) é uma reecarnação do Dracula. Por ser a reecarnação ele possui certos poderes obscuros, como por exemplo, ele é capaz de "capturar" a soul (alma) dos inimigos que ele enfrenta e derrota, ganhando através dessas souls o poder do inimigo derrotado em questão. No Dawn of  Sorrow, Soma Cruz retorna ao castelo do Dracula para tentar impedir que um culto traga um novo lorde das trevas a vida.

Castlevania não é bem terror. O jogo está mais para ação e aventura, porém tem vários personagens comuns em histórias de terror: o Dracula (que segundo o Wikipedia foi baseado completamente no personagem feito por Bram Stoker), Death (a morte), caçadores de vampiros (no caso, o Clã Belmont), zumbis, lobisomens, bruxas, demônios, múmias, fantasmas, etc. São tantos monstros, fantasmas e demônios diferentes que você até perde a conta de quantos seres estranhos você viu no decorrer do jogo. Tem até Frankenstein e Medusas! Clique aqui para ver uma lista completa com todos os inimigos do jogo.

Adorei a jogabilidade do Dawn of Sorrow, mas o que mais gostei foi do sistema Tactical Soul (também encontrado no anterior Castlevania: Aria of Sorrow). Atrevo a dizer que comparar esse sistema com o dos outros Catlevania é o mesmo que comparar o sistema de materias do Final Fantasy VII com os outros Final Fantasy. Mesmo que a jogabilidade dos outros FF sejam ótimas, aquele sistema de materias era pefeito (ao menos até hoje acho perfeito). E esse sistema Tactical Soul também é excelente e até lembra as materias do FF VII.

Cada inimigo que você enfrenta carrega uma soul. São quatro tipos de souls: 

Bullet Souls (vermelhas): realizam um ataque ou ação instantânea. Consomem uma determinada quantidade de MP.

Guardian Souls (azuis): são as almas que podem ser ativadas e desativadas, consumindo MP no tempo em que está ativada. Estas almas podem ser passivas (isto é, pressionando o botãouma vez) ou agressivas (segurando o botão R para baixo para manter o efeito). 

Enchanted Souls (amarelas):  são almas que fornecem um benefício sem drenar o MP. No entanto apenas uma alma encantada pode ser selecionada por vez.

Ability Souls (cinzas): provém ao jogador novas habilidades, como double-jump e slide move. Não consomem MP. São geralmente obtidas através dos chefões e necessárias para atingir outras partes do castelo.

Ao conseguir as souls, você pode equipa-las da forma que quiser. Se tiver uma boa estratégia para equipar, pode ser muito útil para matar chefões ou outros inimigos mais difíceis. Neste caso, minhas souls preferidas são a Axe Armor ou Flame Demon (Bullet Souls), Black Panther ou Bat Company (Guardian Souls), Ghost Dancer ou The Creature (Enchanted Souls) e Hippogryph (Ability Soul). 

Se não me engano é um dos primeiros chefões, Balore. Chato, mas não achei tão difícil de matar. Ele te dá uma Ability Soul que torna o Soma Cruz  capaz de destruir blocos de gelo apenas por você passar a Stylus em cima.

Escolhi duas souls de cada tipo pois através da Doppelganger (uma Ability Soul) que você encontra em certa parte do jogo, você pode trocar souls e equipamentos apertando o botão X. Isso também é muito legal no jogo. No "A" você seleciona certos tipos de equipamentos (armas, roupa, braceletes, etc) e souls . No "B" você escolhe outros tipos de equipamentos e souls. Apertando X em qualquer hora do jogo, você pode alternar entre o estilo "A" e o estilo "B". Nessa parte deixei o estilo A com armas mais poderosas porém lentas, enquanto o estilo B são armas mais fracas, só que mais rápidas. Falando em armas, apesar do jogo se passar em 2036, as armas  são praticamente todas medievais: machados, espadas, lanças, etc. As armas também podem ser equipadas com as souls (cada arma requer uma soul específica), aumentando assim o poder da arma.
Com o DS surgiu também o sistema "Magic Seal", que deixa a jogabilidade ainda mais interessante. Quando a vida do chefe chega a zero, surge na touch screen um circulo no qual com a Stylus (canetinha do DS) você deve desenhar um símbolo para selar o chefe (acabar de fato com ele). Se errar o símbolo ou não fazê-lo no tempo limite, o chefe ganha mais um pouco de vida e o jogo continua.

Magic Seal. Já errei algumas vezes... os magic seals finais são os mais difíceis, então é bom treinar bastante antes de enfrentar um chefão. O pior é errar quando você está quase morrendo, pois aí a luta continua...

Alguns chefões são até fáceis de matar e outros muito difíceis. O jogo em geral não é fácil, porém não é daquele tipo de jogo que complica tanto que até dá vontade de não jogar mais. É divertido e possui um nível de dificuldade que achei muito bom. É legal também tentar pegar todas as souls. Tem monstros que pra "liberar" a soul é preciso ser derrotado mais de 100 vezes! Alguns tive que matar mais de 150 vezes pra conseguir a soul (Ç.Ç). Isso é até legal, mesmo perto de zerar o jogo você pode tentar deixa-lo mais completo e ficar passeando pelo castelo descobrindo lugares secretos e capturando souls.

Quem tem Nintendo DS e ainda não jogou Castlevania: Dawn of Sorrow não sabe o que está perdendo. É um excelente jogo, com ação, aventura e porque não dizer, até um pouco de terror (já que aparece cada bicho estranho...). Castlevania: Dawn of Sorrow (2005)  foi o primeiro jogo da série a ser lançado para DS. Em 2006 foi lançado o Castlevania: Portrait of Ruin (que comecei a jogar =P)  e em 2008 o Castlevania: Order of Ecclesia, o terceiro e ultimo da série a ser lançado para DS.

Nota (0-10): 10 (os gráficos são legais para um Nintendo DS e para a proposta do jogo. A trilha sonora é ótima e adorei a jogabilidade. Só achei a história um pouco fraquinha em comparação ao que li de outros Castlevanias, mas é legal também).

Trailer


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